quarta-feira, 16 de abril de 2014

Sempre fui de me doar.

Sempre fui de me doar. 
Ouvia, ajudava, consolava, me importava. 
E não foram poucas as vezes que, mesmo em segredo, 
eu deixava de pensar na minha vida pra ajudar os outros. 
Em segredo, explico, porque não acho que preciso 
de medalhas, prêmios ou troféus. 
Se eu faço, é de coração, 
sem esperar reconhecimento do outro. 
Mas, perdão, eu sou humano e sinto. 
O mínimo que a gente espera é gratidão. 
Aprendi que ela nem sempre aparece. 
Aprendi que às vezes as pessoas acham 
que o que a gente faz é pouco. 
Por tanto aprendizado, acabei descobrindo que é melhor 
eu cuidar mais da minha vida e menos da dos outros. 
Não quero morrer santo, quero morrer feliz.

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