‘Não, não é amor.”
Nada de coração batendo forte.
E bem longe daquelas famosas “borboletas na barriga”.
Ficar envergonhada, ansiosa, mãos suando…
Nada disso.
Eu não sinto nada disso quando vejo ele.
Normalmente é isso que as pessoas dizem sentir
quando estão apaixonadas, correto?
Mas isso não ocorre comigo quando eu estou perto dele.
Será mesmo que estou apaixonada?
É essa pergunta que se passa todos os momentos na minha cabeça.
Colega, ele me olha de forma tão profunda,
tão doce, tão pura, tão sincera, e eu me sinto tão dele,
tão verdadeira, tão leve, tão amada.
É engraçado como as coisas mudam, como a vida tem vida própria.
Entendem? Foi tudo tão simples, sem nenhuma objeção,
sem nenhuma ambivalência compreende?
Não é amor. Ainda não.
Mas algo fora do normal ocorre comigo quando eu o vejo.
Um sorriso brota nos meus lábios, instantaneamente.
Algo involuntário. Algo a qual eu não consigo desmanchar.
Ele ri quando me vê sorrir.
E sinceramente, não existe sentimento melhor do que estou sentindo agora.
Não, não é amor. É algo mais puro e digno do que isso.
Quando você ama, você se submete a coisas estranhas, incompreensíveis.
E eu estou amando cada atitude que estamos tomando.
Cada ação, cada palavra que estamos dizendo,
cada carinho que estamos fazendo.
Não, não é amor…
É melhor do que isso.
É respeito, é carinho, é felicidade, é SINCERIDADE .
É tudo o que faltava pra mim, é tudo o que eu sentia falta.
A gente se olha e se completa.
Não precisamos de mais nada.
Aquelas mãos e lábios, que me cativaram e me prenderam em pensamentos.
Desejos que eu nem sabia que eu tinha.
Um jeito que cativa e hipnotiza.
Um jeito que me faz rir a todo instante.
Um jeito belo de se amar.
Sei lá…
Ele se levantou da cama, e ela ficou tão vazia.
Ele diz que não, mas eu acordei sim, e senti a falta dele.
Quando ele voltou, ele me abraçou,
parecendo ter sido recíproco a saudade.
As horas que passamos juntos vão ficar pra sempre na minha memoria,
as vezes que ele parava e passava a mão por mim,
massageando cada centímetro do meu corpo,
me beijando e me lambendo de uma forma
a qual eu nunca tinha sentido tanto prazer.
É mais do que desejo, é mais do que prazer, é algo puro.
Não sei descrever.
Isso que é sentimento perfeito colega,
uma escritora não saber descrever o que sente.
É assim que me sinto…
Num extasie incrível, que não, ainda não é amor.
Mas pode ser maior e melhor do que isso.
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