segunda-feira, 2 de setembro de 2013

‘Não, não é amor.”

‘Não, não é amor.” 
Nada de coração batendo forte. 
E bem longe daquelas famosas “borboletas na barriga”. 
Ficar envergonhada, ansiosa, mãos suando… 
Nada disso. 
Eu não sinto nada disso quando vejo ele. 
Normalmente é isso que as pessoas dizem sentir
 quando estão apaixonadas, correto? 
Mas isso não ocorre comigo quando eu estou perto dele. 
Será mesmo que estou apaixonada? 
É essa pergunta que se passa todos os momentos na minha cabeça. 
Colega, ele me olha de forma tão profunda, 
tão doce, tão pura, tão sincera, e eu me sinto tão dele,
 tão verdadeira, tão leve, tão amada. 
É engraçado como as coisas mudam, como a vida tem vida própria. 
Entendem? Foi tudo tão simples, sem nenhuma objeção, 
sem nenhuma ambivalência compreende? 
Não é amor. Ainda não. 
Mas algo fora do normal ocorre comigo quando eu o vejo. 
Um sorriso brota nos meus lábios, instantaneamente. 
Algo involuntário. Algo a qual eu não consigo desmanchar.
 Ele ri quando me vê sorrir. 
E sinceramente, não existe sentimento melhor do que estou sentindo agora. 
Não, não é amor. É algo mais puro e digno do que isso. 
Quando você ama, você se submete a coisas estranhas, incompreensíveis. 
E eu estou amando cada atitude que estamos tomando. 
Cada ação, cada palavra que estamos dizendo, 
cada carinho que estamos fazendo. 
Não, não é amor… 
É melhor do que isso. 
É respeito, é carinho, é felicidade, é SINCERIDADE . 
É tudo o que faltava pra mim, é tudo o que eu sentia falta. 
A gente se olha e se completa. 
Não precisamos de mais nada. 
Aquelas mãos e lábios, que me cativaram e me prenderam em pensamentos. 
Desejos que eu nem sabia que eu tinha. 
Um jeito que cativa e hipnotiza. 
Um jeito que me faz rir a todo instante. 
Um jeito belo de se amar. 
Sei lá… 
Ele se levantou da cama, e ela ficou tão vazia. 
Ele diz que não, mas eu acordei sim, e senti a falta dele. 
Quando ele voltou, ele me abraçou, 
parecendo ter sido recíproco a saudade. 
As horas que passamos juntos vão ficar pra sempre na minha memoria, 
as vezes que ele parava e passava a mão por mim, 
massageando cada centímetro do meu corpo, 
me beijando e me lambendo de uma forma 
a qual eu nunca tinha sentido tanto prazer. 
É mais do que desejo, é mais do que prazer, é algo puro. 
Não sei descrever. 
Isso que é sentimento perfeito colega, 
uma escritora não saber descrever o que sente. 
É assim que me sinto… 
Num extasie incrível, que não, ainda não é amor. 
Mas pode ser maior e melhor do que isso.

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