sexta-feira, 16 de agosto de 2013

“O tempo nem sempre cura tudo.

“O tempo nem sempre cura tudo. 
Tenho feridas que já cicatrizaram, 
mas que insistem em latejar quando o dia está nublado. 
Tenho mágoas que já foram superadas,
 mas se lembro bem, se lembro forte,
 se penso nelas eu choro. 
E o choro dói, dói, dói como se fosse ontem. 
Tenho vontades que nunca passam. 
Tenho uma tara por chocolate e 
queijo que nunca saiu de viagem. 
Tenho mania de escrever em blocos e
 ter pelo menos dois deles sempre dentro da bolsa. 
Tenho sentimento de posse, tenho ciúme, 
tenho medo de perder quem é essencial na minha vida. 
Tenho medo de me perder, por isso acendo todas as luzes.”

 Clarissa Corrêa

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