Estar solteiro não é estar sozinho, que fique claro.
Sozinho é quem é metade, independente de estar namorando ou não.
Estar solteiro é quase um estado de espírito,
é a bipolaridade em forma de status de relacionamento.
Como tudo na vida, tem seus altos e baixos,
cada um opta pelo que prefere: uma vida leve ou o vício de sofrer.
Ser solteiro é poder ir pro bar, pra boate, pro show, pro mundo.
É ter romances e não ser de ninguém.
É o carinho sem compromisso, o beijo sem decepção,
histórias breves e sem mágoas.
O poder de escolher quem passa de uma noite,
quem chega a uma semana, quem já passou do prazo de partir.
Ser solteiro é ter o controle,
é negociar com o coração, é pele, amigos, diversão.
Mais sorrisos e menos lágrimas, mais desapego e menos drama.
Ter alguém pra dividir é lindo, mas transformar
o ter-alguém numa necessidade é triste,
porque a maioria dos alguéns só subtrai,
suga vida, sonhos, amor.
Mas sabe o que é lindo também?
Se completar.
E ir brincando de amor e liberdade por aí,
sem deixar a brincadeira ficar séria.
Acima de tudo, ser solteiro é entender e esperar a hora certa,
a pessoa certa, o que o destino reserva e amém.
Porque não tem como apressar as coisas,
só ir se entregando em vão, ir se perdendo e se machucando.
Não tenho pressa, tenho amor.
E sabendo do valor do amor e principalmente do meu,
prefiro me poupar e continuar brincando.
Porque se não vale a pena, nem entra na minha vida.
Se não vai me fazer sorrir, por favor, não roube meu sorriso.
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